Maria João Patronilho, licenciada em arquitetura pela Faculdade de Arquitetura da Universidade Técnica de Lisboa, iniciou a sua carreira em 1994, colaborando com alguns gabinetes de incontornável renome na arquitetura portuguesa; como o de Alberto de Souza Oliveira, o de Manuel e Francisco Aires Mateus e o de Camilo Cortesão. Em 2001 decide criar o seu próprio gabinete, ATELIER 66 e, desde então, tem desenvolvido uma ampla variedade de projetos de obra pública e privada. Os mais de 20 anos de profissão permitiram acumular uma vasta experiência, na gestão e coordenação de equipas, não só de arquitetura mas de todas as especialidades; mormente em projetos de requalificação de espaço público e requalificação ambiental, bem como em projetos habitacionais e industriais. O ATELIER 66 nasceu da ideia de criar espaços físicos que criam espaços mentais, e que interagem com a alma de quem os habitam. Ao dar existência a espaços simples, abertos e com um quê minimalista, geramos uma abertura da consciência - individual e coletiva. A forma como os indivíduos se deslocam no vazio do lugar e dentro de si mesmos, promove uma metamorfose de comportamento da cidade. Todos os nossos projetos - desde espaços públicos a edifícios de habitação, passando por lugares de comércio - têm carácter próprio e visam a abrir portas e janelas para novos estados de espírito.