No início da década de 70, já estava consagrada uma nova e eficiente metodologia de diagnóstico e tratamento da doença com maior mortalidade no mundo: a aterosclerose Coronária. Tratava-se da imagem radiológica cinética do coração contrastado (Cinecoronariografia) e o implante das veias Safenas inseridas entre a Aorta e as artérias Coronárias (Cirurgia de Revascularização Miocárdica). Surgia na época também, um novo conceito na forma de tratar Doença Agudas do Coração (principalmente o Infarto Miocárdico provocado por obstrução nas artérias Coronárias): Unidades de Tratamento Intensivo Coronariano. No Brasil, destacaram-se como pioneiros os doutores Adib Jatene e Euriclides Jesus Zerbini com suas respectivas equipes médicas altamente especializadas, atuando em instituições respeitáveis como: Instituto de Cardiologia do Estado de S. Paulo (hoje Dante Pazzanese), Hospital das Clinicas da Faculdade de Medicina de São Paulo (hoje Instituto do Coração) e o Hospital da Beneficência Portuguesa. Em 1970, uma equipe formada pelos Cardiologistas Schariff Moyses, Ronaldo Gomes Serpa, Pedro Luiz Moyses, Luiz Alberto Tavares, Luiz Mauro Ferreira Nascimento e Pedro Abilio Reseck, estagiou no Serviço Médico do Professor Adib Jatene, com objetivo implantar em Vitória/ES, as bases de uma instituição inovadora em conceitos médicos no ramo da Cardiologia. Nascia assim o Instituto de Cardiologia do Espírito Santo. Em Vitória, no Hospital Santa Rita de Cassia, com apoio total do Professor Afonso Bianco, foram instalados os serviços de Emergências Cardiovasculares (Pronto Socorro e Unidade de Tratamento Intensivo), Internações Hospitalares, Ambulatório e Cirurgia Cardiovascular. No Hospital São José, com a valiosa colaboração do Dr. Benicio, foi instalado um dos maiores laboratórios do país para cateterismo e estudos hemodinâmicos associados a cineangiográfica na época.