O traço é a linguagem. Como palavras entre um ponto e outro articula ângulos, conexões de cheios e vazios, volumes e proporções para contar histórias. Nelas o homem é o protagonista da arquitetura que verbaliza emoções e sensações desencadeando leveza, segurança e bem-estar. Essa narrativa que aguça os sentidos é a expressão da Crisa Santos Coletivo + Arquitetas na concepção de espaços atemporais que impactam o inconsciente, ativam memórias e tocam as pessoas através de elos sensoriais e afetivos. Arquitetura que comunica sentimento e se consolida como referência brasileira em neuroarquitetura do acolhimento. A relação espaço-homem é intrínseca à nossa trajetória iniciada em 2006. O aprofundamento das experiências fez uma condução natural à imersão da arquitetura voltada a reconectar o fator emocional a partir de preceitos pautados na neuroarquitetura e biofilia. Sob essa perspectiva o princípio da vida e as necessidades humanas apoiam – como pilares - a criação centrada na eficiência e qualidade dos espaços. Da habilidade em compilar e filtrar informações gestamos projetos pensados para o coletivo – e uma gama de produtos e serviços - que invocam abrigo, conforto e proteção. Trabalho gerado nas minúcias colhidas da escuta ativa, na pesquisa multidisciplinar e empatia que configura a nossa determinação pela excelência técnica e relacional. No exercício da arquitetura que media comunicação e interação com os usuários, os projetos de abrangência coletiva elaborados por nós reafirmam existência. Exemplificam a abordagem moderna que encapsula ideias inovadoras e amplifica a sensibilidade em espaços que que abrigam funções vitais e sociais. Na interdisciplinaridade da neuroarquitetura, a composição espacial reflete ambientes capazes de acessar padrões ancestrais do funcionamento cerebral. Somada à neuroarquitetura, a adoção da biofilia expõe nossa preocupação com a interação do homem à natureza. Lançamos mão do vocábulo grego que traduz “amor à vida”.