O menino de origem humilde, vindo da roça, aos sete anos nem imaginava que o comércio seria o rumo de uma vida inteira. Começou a trabalhar cedo como engraxate. Aos nove anos foi sorveteiro, aos 11 entregador de peças. Com 16, já na adolescência, virou técnico de som e seguiu rumo ao serviço militar. Aos 19, quando se tornou um homem de pulso firme e ideias revolucionárias, sentiu que se preparava para uma nova fase. Foi então que o comércio entrou de vez em sua vida, iniciando uma produção de camisas, revendidas em feiras livres nas cidades da região onde morava, no estado de São Paulo. Posteriormente investiria seu tempo no comércio de cerras diamantadas para mármores e granitos. Mas era só o começo, uma nova oportunidade logo apareceria. Comprou uma loja de materiais de escritório e, como um bom empreendedor, trocou sua casa em construção pela loja, sua moto por um telefone, o carro por uma camionete. Apostou todas as suas fichas no seu tino comerciário. Sentia que seu futuro estava se definindo. Em pouco tempo, Nei Bacetto tornou-se referência, alcançando o sucesso. Começaria a produzir, em uma pequena indústria, produtos que seriam comercializados para os maiores varejistas do Brasil, entre eles Insinuante, Arapuã, Casas Bahia, Ponto Frio, Marabraz, entre outras. Esses eram os primeiros passos do Baianão Móveis.